O forte São José de Macapá é um destaque a parte. Tudo bem que ser considerada a segunda maravilha do Brasil, em eleição recente da Revista Caras, é um exagero tão grande quanto o Cristo ter sido eleito por nosso ufanismo uma das sete maravilhas do mundo moderno. Mas que o forte é bonito e imponente, dominando o rio, ah, isto ele é. Muito bonito. As muralhas, intactas, feitas de pedras vindas de Portugal, os fossos e as “pontas” que parecem de uma estrela tornam o conjunto grandioso.
Como nem tudo é lazer, aproveitei para conhecer a Casa de Saúde do Índio, onde são assistidos indígenas de diversas etnias. Muito interessante ver o orgulho dos homens Waiãpi que usam o tempo todo uma tanga vermelha e mais nenhuma roupa – dizem que nem por baixo, mas não tive nem curiosidade de conferir. Esta peça é usada inclusive pelo pessoal que fala português, ou seja, mesmo com contato maior com a nossa cultura. Uma pena foi não ter visto nenhuma pintura, poucos adereços nas crianças e dos dois nomes que pude ver, um se chamava Mengo Waiãpi (que realmente me deixou em dúvida se tratava-se de um nome típico ou uma homenagem ao mais querido, time favorito da maioria dos Amapaenses).