Na aldeia a forma de vestir não é nada diferente das que atendo na Casa do Índio. Alguns muito pintados, outros sem pintura, outros todo enfeitados e as mulheres com os mesmos vestidos multicoloridos em modelito único. As crianças andam peladas, com calcinha ou short.
Os dentes são terrivelmente cariados; acho que nunca vi uma criança com os dentes íntegros, o que é de se lamentar. Farinhas, doces e mamadeiras são introduzidos muito precocemente. Felizmente as ações de saúde bucal vem aumentando, especialmente em Moikarakô, onde a odontóloga Dalila faz um belo trabalho de prevenção.
Os bebês menores andam sempre a tiracolo, carregados em tipóias trançadas, muito bonitas, mas responsáveis por parte da dor nas costas que todas vem reclamar quando ficam mais velhas.
Carregar os muitos bebês que tem e todo o peso da aldeia realmente acaba com qualquer coluna. E carregam o peso literalmente: lenha, mandioca, banana, tudo é levado pelas “niras” em faixas que passam pela testa e prendem pesados cestos.
Esta é a foto de uma foto da técnica de enfermagem Helenice, na aldeia Kranh-Apari. Só mesmo uma pessoa especial e carinhosa como ela para consegui a confiança de uma mulher e conseguir uma foto destas.
Altamiro seu sumido, demorou mais saiu o impressões 46, e olha o impressões está cada vez melhor. A propósito, aquela nira com o bebê na tipóia é a Ngrenhrôrôti com sua filha Pãnhkô lá do AUK, a criança estava en risco nutricional, evoluiu pra baixo e muito baixo peso, faltou complemento alimantar e depois das intervenções melhorou e muito, vcs precisam ver o quanto ela está bonitinha, bem gordinha e com uma pele bem lisinha é de dar inveja a muitos brancos
Bom dia caro colega, curiosa, fui olhar na net o que forneciam a respeito de saude bucal indigena e encontrei seu blog. Bastante interessante essa vida nao? Tambem trabalho semelhante a vcs. , com os Ticunas no Alto Solimoes, so chega de voadeira, 3h da cidade de Tabatinga/AM. Adorei suas materias! Bjs, boa sorte sempre