Para quem quer ver farinha, a melhor opção é ir a feira do produtor. Além de diversos vendedores de farinha fresquinha, muitas vezes produzida pelas comunidades indígenas, cada vendedor tem umas dez variedades. Para mim a divisão seria somente em cor (branca ou amarela) e em tamanho (pó, areia, bolinha e bola de gude), mas para os “iniciados” na arte da farinha há nuances importantes no cheiro, consistência, paladar e até mesmo variação do tamanho dos grãos na mesma farinha. A farinha que chamo “bola de gude” é a maior alegria dos dentistas (amigos odontólogos, importem esta farinha para sua região!!!), pelas múltiplas fraturas dentárias que causam. O segredo, segundo quem entende, é dar uma molhadinha na saliva e engolir com tudo. Come-se de colherada mesmo! Vai entender… no norte farinha se come igual a ostra!