Estamos na época da piracema e, exceto pelos pescadores tradicionais (subsistência), ninguém pode pescar. Mesmo assim três lanchas com cerca de dez pessoas estão lá na área indígena. Vão descer o rio “passando o rodo”, ou seja, acabando com os peixes do próximo ano… e tudo em troca de cem ou duzentos reais para um “agrado” as lideranças. Por mais que saibam das coisas, a noção de tempo deles não é como a nossa, e assim não conseguem visualizar o futuro.