Estou indo para Manaus de carro. É a primeira vez que faço esta viagem, que, de acordo com o mapa, rasga a Amazônia, saindo do lavrado roraimense para a região de floresta fechada, cruzando rios magistrais e terras indígenas, e atravessando a linha do Equador.
A estrada é boa e a viagem, de mais de 700km corre tranqüila. Só tem uma coisa errada. Logo me vem a mente a mesma sensação que tinha quando viajava de Redenção a Belém (e que, por me deprimir um pouco, nunca enviei aos amigos)… onde está a floresta? Na medida que escurece percebo que a vegetação começa a se formar. Já vão dar seis horas quando vejo as primeiras árvores maiores, que prenunciam a entrada na área indígena Waimiri-Atroari. Seguimos, passando por um posto de controle da receita estadual e… não podemos seguir. Nosso direito de ir e vir é impedido, pois na área indígena, ninguém circula depois das seis horas da tarde – salvo ônibus e caminhões com carga perecível.
Não vou mentir. Fiquei bravo, sensação que só passou no dia seguinte, quando r etomei a estrada e percebi que as restrições tem motivo de ser. Esta é a única região da estrada onde a floresta vem nos visitar, e árvores altivas margeiam a pista nos dois lados. No caminho cruzamos igarapés, uma passarela natural de macacos (identificada por placas, e onde as copas das árvores dos dois lados da estrada se abraçam gentilmente) e muitas placas alertando para termos cuidados com animais e para o fato de estarmos em área indígena, não podendo parar.
Trecho onde as árvores da floresta de ambos os lados da estrada se abraçam, formando a “passarela” para os macacos.
Outra placa, constantemente atualizada indica o número de animais atropelados por ali até aquele mês. Quando passamos, a cifra beirava as 5000 vítimas, por si só um bom motivo para que não haja circulação de carros a noite, quando os animais saem de suas tocas.
Ao fim da reserva, onde devido as chuvas que acontecem diariamente devido a floresta tornam a estrada esburacada e de direção lenta, encontramos novamente com a estrada careca. As árvores se despediram de nós, dando a certeza de que, apenas sob os cuidados dos indígenas a Amazônia se manteve neste trecho.
A floresta segue ao lado da estrada dentro da Reserva, como em nenhum outro trecho da Estrada. Favorecido pela vegetação, a maior umidade proporciona um maior índice pluviométrico… aí, veja o que acontece com o terreno da rodovia…
Gostei do texto e gostaria de saber como foi o final da viagem até Boa Vista….acabou o asfalto?…..
Caro companheiro, estamos planejando ir de mto de fortaleza a Boa Vista.
Gostariamos que você nos onformasse sobre a distância nesse trecho e se existem postos de gasolina e as condições da estrada.
Há algum risco se formos tirando fotos da reserva, ainda de dia?
De cima da moto?
Vamos eu e minha esposa.
Aguardo retorno.
Um abraço!
eu acho e uma vergonha uma estrada que liga manaus a boa vista………………
voces nao tem noçao uma estrada que destroi a gente, pois voces nao sabem o que os motoristas sofrem nos somos motoristas carreteiros e a estrada principalmente dentro da reserva indigena nao presta para nada antes voce tinha um percusso em 3:00hs agora voce faz em 5:00hs isso e uma vergonha principalmente dentro da reserva …………………………
tem que fechar a estrada imediatamente nao presta para nada……………..
bonito esta depois de caracarai esta so um tapete………….
quem quiser pegar um aviao desce em caracarai e vai de carro……….
ai e outros quinhentos……………
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