Encontrar a gringa entre os indios indo para Maturuca foi como ouvir um indígena dizer “Eu sou Vasco, maluco!” no meio da terra indígena. Claro que esta foi uma implicância comigo após eu revelar ser flamenguista. O que é de se estranhar é que esta frase cheia de marra foi dita por um agente de saúde orgulhoso de ser Macuxi e que nos conta a origem de sua comunidade. Tão estranho quanto descobrir que no posto de saúde que está sendo construído na serra, em uma comunidade inacessível na época de chuvas o mestre de obras é paraguaio com direito a sotaque e tudo. Alguma coisa está fora da ordem, fora da ordem mundial.
Crianças indígenas indo para escola na Comunidade Placa. Todos impecavelmente uniformizados. Você imaginaria isso?