A gente sempre se surpreende com os nomes Yanomami. Atendi duas índias recentemente com nomes diferentes: Lamparina, Cheiroso e Alfacia. Para nós soa bizarro, mas para eles são sons bonitos que podem, por exemplo, se assemelhar a palavras tais como vento, amor ou arco-íris em seu idioma. Quando escolhemos o nome de nossos filhos dificilmente pensamos no significado, não é mesmo? Afinal, quem sabe que Yan, em chinês quer dize prata? E que Lívia significa “pálida”? E Jussara é o nome de uma abelha?
Assim, sem preconceito, descubro lendo em Comer, Rezar, Amar (veja em Impressões do que eu Li, no blog) que em Bali, na Indonésia, a maioria das pessoas tem apenas quatro nomes: Wayan, Made, Nyoman e Ketut, que significam respectivamente Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto. Estes nomes valem para ambos os sexos e a partir do quinto filho a contagem recomeça. É tão simples que fica complicado, não?
Para finalizar as histórias de nomes, hoje fui interrompido em minhas consultas por um médico que vem com um nome escrito em um papel: ULTON. Pede para eu dizer como se pronuncia o nome e eu li o que me parecia óbvio: Ulton. Não… se pronuncia Ueleton!