O tuchaua está certo, mas não vai ser fácil, pois o hábito da bebida está tão arraigado entre eles quanto a nossa “cervejinha de final de semana”, com a diferença de que o caxiri eles fazem em casa mesmo – e muito. A bebida é tão importante que uma das competições da festa é de “quem toma mais caxiri”. Não será um belo exemplo.
Outras competições, igualmente tradicionais, serão mais interessantes de se assistir: quem come mais damurida – o infernalmente quente caldo de pimenta -, quem agüenta nos olhos mais mangarataia por mais tempo (planta ardida que ajuda a “limpar os olhos”, trazendo boa visão para o guerreiro), quem suporta mais ferrada da enorme formiga tucandeira, quem faz fogo mais rapidamente sem fósforos, a melhor pintura corporal, além de eficiência em ralar mandioca, raspar buriti, fiar algodão e fazer tranças. Para equilibrar o tradicional com o moderno, futebol masculino e feminino, corridas a cavalo, corridas de resistência e cabo de guerra.
Tudo bem, a foto não tem nada a ver, mas coloquei porque não tinha fotos dos esportes… Na foto eu e o Tuchaua com a camisa do evento.