Barriga cheia a festa recomeça com a dança tradicional parichara. Os dançarinos não se cansam. Dançam em círculo, comandados por um ancião. Para animar os espíritos – mostrando que o tuchaua terá muito trabalho em seu programa de redução do álcool – um jovem passa a cuia de caxiri entre os mais velhos.
No centro do círculo, despreocupadas, duas crianças se espalham pelo chão, alheias a confusão ao redor. Se em nossa cultura isso seria inadmissível – crianças rolando no chão, no meio de um círculo de dançarinos em uma grande festa, e longe de suas mães!!! – aqui é normal. Dentro do círculo, envolvidas pelo calor dos parentes, os pequenos estão certamente protegidos, abençoados pelos antepassados e descobrindo o prazer de ser indígena na Raposa Serra do Sol.
OBS: Este post faz parte do texto integral das Impressões Amazônicas 64
Querido amigo, vc é um sortudo mesmo!!! como eu queria estar nesta festa e brincar com estas crianças. Não há nada que me chame mais atenção do que as danças e as crianças! Agradeça aos Deuses por tamanha sorte! Felicidades! bjs!
Meu amigo estive tbm nesta aldeia dos (MACUXIS) como tbm fui casado e feliz com uma dascendemte direta deste povo amig