O desafio inicia após o almoço. Começar é fácil, pois é só dar o primeiro passo. O problema é quando o primeiro passo é para cima. E o segundo, o terceiro… e lá fomos nós morro acima, morro abaixo, muito mais para cima do que para baixo. Nesta região do planeta não inventaram uma estrada plana. O consolo foi ver dois enormes tepuis, as montanhas sagradas em forma de mesa: o Kukenan e o Roraima. O Kukenan segue a nossa esquerda, maciço, todo visível, se destacando contra o céu azul. Já o Roraima está a nossa frente, uma meta a ser alcançada. Ao longo do dia, pouco a pouco se aproxima de nós, mas tímido, se esconde sob uma coberta de nuvens e não conseguimos ter idéia do seu tamanho.
Altamiro, bela foto! Eu já subi o Monte Roraima uma vez há uns 10 anos atrás. Realmente é uma viagem de auto-conhecimento, assim como dever ser o caminho de Santiago. Paradoxalmente o lugar mais bonito, na minha opinião, é a base da pedra antes do ataque. Se bem que aqueles laguinhos de cristais também são demais. Abração.