Acabo de me mudar para um quarto. Estava bem no dormitório, mas chegou um senhor com um problema no pé e me convidou para dividir com ele por uma semana, pois é mais perto do mandir. Mais tranqüilo e com chuveiro. Gherardo, italiano já veio 18 vezes a Índia, sempre a Putaparthi. No quarto encontramos almofadas, travesseiros, produtos de limpeza e até roupas. Muita gente quando vai embora deixa objetos para os que vão ocupar o quarto a seguir. É solidariedade mesmo com quem não se conhece.
Gerardo comprando um pote de aço. Não tem cara de gringo rico?
Não sei se a idéia é imitar um elefante, mas alguns indianos oram para Ganesha (deidade com cabeça de elefante) fazendo agachamentos sobre uma única perna enquanto com uma mão seguram a orelha oposta e com a outra o nariz. Outros oram dando voltas sobre si mesmo e um último grupo ora se abaixando e levantando. O mais comum aqui é orar circulando um altar, o que vi muitas vezes. Também é comum partir cocos adiante do altar, simbolizando o desejo de romper a nossa “casca” externa, permitindo que nos aproximemos de Deus.
OBS: Este post faz parte do texto integral das Impressões Indianas 68