Hoje vi muitos macacos no ashran. Há um que deve ser o “macho alfa”, muito maior do que os demais e com diversas cicatrizes pelo corpo. Rosna como um cachorro e os menores fogem dele. Tem também uma mãe catando piolhos de um filhote pendurado em sua barriga, onde mama. Se ela anda ele continuava pendurado de cabeça para baixo. E cheguei a uma conclusão: se brasileiro tem medo de coco de pombo na cabeça é porque nunca viu um macaco fazendo caquinha do alto da árvore.
Há pombos aqui, mas não são muitos. Comum é uma espécie de corvo com o pescoço cinza. Fazem barulho, imitam outras aves e roubam a comida que sobra no chão. A algazarra é enorme. Há também um tipo de sabiá com o bico bem amarelo. Como só há beija-flores nas Américas, aqui um pequeno passarinho o “substitui”. É pequeno como o beija-flor, tem o bico semelhante, cor metálica, mas o vôo… que diferença. É vôo de passarinho, e não de beija-flor.
OBS: Este post faz parte do texto integral das Impressões Indianas 69