A placa está ali… escondidinha… e a gente segue pelo corredor por trás do portão…
Na saída do Museu do Marajó, bateu fome e vim parar no “Fundo de Quintal”, restaurante da Dona Zezé, também funcionária do museu. Não sei se é sempre assim ou se dei sorte, mas o cardápio era: pirarucu, maniçoba e peru ao tucupi. Por doze reais, não dava para perder, né? Que delícia… Já disse, no Marajó você só engorda. Ah! Não sabe o que é maniçoba? Imagine uma feijoada, com tudo que tem lá dentro, todos os pertences, mas sem feijão, e sim com a folha da maniva (mandioca) moída. Fica um aspecto, digamos assim, meio esquisito, esverdeado, espesso, rústico. Mas é delicioso, depois de superado o desconforto inicial. Para os curiosos, uma informação: a maniva tem ácido cianídrico, venenoso, que só é eliminado após o cozimento por sete dias. Sempre me pergunto quem foi que descobriu isso… fazendo alguém provar dia a dia, até ficar no ponto…
Delícia… maniçoba.
Posta de pirarucu.
JOANES
Este post faz parte das Impressões Integrais 90
Como uma boa paraense eu aprovei o prato! Uma delícia! Recomendo este lugar escondidinho mas que oferece comidas saborosas para quem aprecia a culinária paraense!
Que maldade, Altamiro!!!!
Eu não costumo ter inveja de nada nem de ningu8ém, mas você aguçou meru apetite e minha saudade maniçóbica (gostou do termo? É a fome e a saudade…)
Volte lá, o mais breve que puder e faça uma refeição por mim..
Minha maniçoba é só a folha e um pedaço de charque ou lingü.
O resto, eu considero, resto… Mas vale a pena o pouco que eu degusto….