O calor é tropical, o suor faz as roupas grudarem, mas enquanto percorro as pontes de tábuas sobre a terra enlameada sorrio feliz. Estranhamente aqui me sinto em casa. Estou “na beira”, como é chamada a margem do rio, onde há um comércio incessante e onde os barcos atracam e partem todo tempo. O rio está bem baixo, expondo uma grande faixa de terra que normalmente se encontra submersa e criando espaço para crianças correrem entre barracas de melancias, barcos encalhados e passarelas de madeira que nos conduzem as embarcações.